Seja automático ou automatizado, esses tipos de câmbios automotivos dispensam o motorista de pisar na embreagem. Mesmo que pareçam a mesma coisa, estamos falando de muitas distinções. As vendas de carros automáticos em nosso país deram um salto gigante nos últimos anos. O aumento da renda da população, observado no começo da década de 2010, fez com que o consumidor se tornasse cada vez mais exigente quando o assunto é a compra de algum produto ou objeto.
Antes considerados supérfluos e desprovidos de equipamentos, os carros passaram a oferecer cada vez mais itens de série. Porém o principal item que fez mudar o panorama do mercado foi a oferta de câmbio automático. Em 2017, cerca de 40% das vendas de carros no Brasil foram de modelos com esse tipo de dispositivo. O câmbio automático oferece total conforto ao motorista quando dirige. Para alguns, isso beira o aumento de prazer e satisfação ao dirigir. Para outros, isso se tornou uma extrema necessidade – como é o caso dos clientes PCD’s (Pessoas com Deficiências).
Muito se fala na diferença entre automatizado, automático e CVT. Mas quais as características de cada um desses sistemas. Confere:

– CÂMBIO AUTOMÁTICO:

sistema já conhecido há décadas, antigamente era chamado de hidramático. Esse tipo de câmbio trabalha com a pressão de óleo para que seja possível trocar de marcha. Na parte mecânica, internamente, possui um conversor de torque e pequenos conjuntos de embreagem, que realizam a mudança de velocidade;

– CÂMBIO AUTOMATIZADO:

versão mais barata do câmbio automático, nada mais é do que o câmbio manual ao qual os motoristas estão acostumados, onde quem faz a mudança das marchas é uma peça chamada atuador hidráulico. Essa peça trabalha como se fosse nossa perna pressionando a embreagem e nossa mão trocando a marcha na alavanca. Nesse tipo de câmbio, as trocas acabam tendo mais trancos do que no câmbio automático convencional;

– CÂMBIO CVT:

as siglas significam continuamente variável. Esse é um câmbio que não possui marchas, mas polias de tamanho variável. Por isso o carro acelera de forma gradual o tempo todo, como se tivesse apenas uma marcha. Ele ganha o aumento gradual da rotação e economia de combustível.

Uma das principais características destes sistemas está no conforto, isso porque eles eliminam a necessidade de pisar na embreagem. Algumas pessoas nem consideram o câmbio automatizado como um automático, mas em realidade o sistema cumpre o que a função designa, ou seja, permite que as marchas sem trocadas sem intervenção do motorista, que assim também não precisa acionar a embreagem para efetuar a mudança de velocidade da transmissão. Sobre o consumo, o automático tende a ser maior em comparação com o automatizado. Ele depende de energia do motor para que funcione, principalmente os antigos, além disso, ele é mais pesado.

Ficou com alguma dúvida sobre esse leque de câmbios à disposição no mercado automotivo? Vem para a Carlinho Caixas de Câmbio que a gente te ajuda na escolha!