Garantindo todo o conforto ao condutor do veículo na hora de dirigir, o câmbio automático tem sido a escolha preferida dos brasileiros nos últimos anos. Mas afinal, qual a sua origem? De onde veio o câmbio automático?

Há 80 anos ficava pronta para ser lançada a primeira versão de uma transmissão automática para carros de passeio em larga escala. Os Oldsmobile e Cadillac estavam para chegar no ano seguinte, como modelo 1940 usando o câmbio Hydra-matic, um conjunto banhado a óleo sob alta pressão com duas marchas.

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Dando sequência na linha do tempo, logo em seguida (1940), a Chrysler lançaria o Fluid Drive Transmission. Já em 1951 foi a vez da Ford lançar o Ford-O-Matic. Nos anos 1950 a solução chegaria aos populares Chevrolet batizado como “Powerglide”, que nos anos 1960 ganhou sua terceira marcha. Em menos de 20 anos a evolução dos carros dos Estados Unidos se deu por meio de um modelo automático, a grande preferência nacional. Afinal de contas o câmbio sem embreagem tornaria o exercício de dirigir mais seguro ao manter as duas mãos no volante, sem as trocas de marcha. Também se dizia sobre o fato de trocar as marchas muitas vezes. Isso causava o desgaste prematuro do veículo, com reduções e acelerações.

Dessa forma, a partir dos anos 1940, não foram necessários nem 15 anos para que quase todo automóvel americano tivesse transmissão automática.
Aqui no Brasil a fama de que o câmbio automático exigia muita manutenção e consumia mais combustível fez com que os motoristas não escolhessem tão facilmente carros com esse tipo de câmbio. Com o trânsito cada vez mais intenso e a evolução destas transmissões, o brasileiro finalmente resolveu dar uma chance para o câmbio automático.
A primeira transmissão automática foi patenteada em 1904, mas só em 1930 se tornou mecanicamente viável para um automóvel. Fernando Iehly de Lemos e José Braz Araripe aprimoraram o sistema e venderam a solução à GM em 1932.

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